Você toma decisões financeiras ruins?

“Ter ótimos resultados financeiros não é sobre o que você sabe. Não é sobre sua inteligência, não é sobre as fórmulas financeiras que você entende. É esmagadoramente apenas sobre como você pensa e se comporta quanto ao dinheiro.” – Morgan Housel.

 

O tema finanças ainda é um tabu para a maioria das famílias brasileiras. Isso corrobora o fato do Brasil ser uma nação endividada e seu povo ter pouco conhecimento para tomar decisões razoáveis sobre dinheiro, levando à antecipação de sonhos através de crédito e péssimos ‘investimentos’, como um título de capitalização ou, pior, uma pirâmide financeira.

Neste artigo vou apresentar ideias que o farão pensar e olhar para o dinheiro de outra perspectiva e não serei técnico para lhe convencer a investir de maneira inteligente.

Recentemente, tive contato com o livro maravilhoso já recomendado no nosso blog anteriormente: A Psicologia Financeira de Morgan Housel, que será a base para este artigo.

 

Sua experiência dita como você lida e investe seu dinheiro

Cada pessoa tem uma visão única e particular quando o assunto é dinheiro. Pessoas que cresceram em uma família sem contato com educação financeira e desorganizadas para lidar com dinheiro tendem a repetir o ciclo em sua vida adulta.

Gastam tudo que ganham, às vezes gastam mais do que recebem, afundando-se em dívidas com a justificativa do “eu mereço” seja uma viagem, um carro novo ou uma casa nova. Ou ainda, mantém uma vida de aparências, na qual parecer rico é mais importante do que ser saudável mental, emocional e financeiramente.

Por outro lado, quem teve contato com a educação financeira na infância e tiveram exemplos de organização carregam princípios como:

  • pagar-se primeiro antes de gastar;
  • avaliar se a compra de um novo item é realmente necessária ou apenas um gatilho de consumo;
  • pensar no “eu” do futuro;
  • questionar-se se está tomando decisões financeiras que deixarão dívidas e mais dívidas ou um exército de juros compostos, como nosso CEO, Vitor Noronha descreve em seu artigo: Prisioneiros do Acaso

O mesmo acontece um passo à frente, com as decisões de investimentos. Pessoas nascidas e crescidas em um momento de vacas magras, durante uma recessão ou baixo crescimento, costumam ser mais conservadoras em seus investimentos e tendem a não correr tantos riscos, preferindo investimentos em renda fixa.

Assim como crescer em um ambiente que experimentou uma economia forte ou com forte crescimento do mercado influencia a pessoa a ter mais preferência por ativos de risco como ações, ou até mesmo, maior vontade de empreender.

Buscar o equilíbrio é importante para tomar boas decisões financeiras

À medida que você se conhece cria mais consciência das emoções que afloram ao tomar decisões relativas ao seu dinheiro, tornando mais fácil moldar o seu comportamento para buscar o equilíbrio entre o “eu” do presente e o do futuro.

Esse equilíbrio, indicador tão importante para um bom planejamento financeiro, depende do seu estilo de vida, sonhos e meta de renda na aposentadoria. Se você quer descobrir o seu equilíbrio financeiro, mas não sabe como dar o primeiro passo, entre em contato com nossos planejadores financeiros e marque uma conversa sem compromisso.