São tempos difíceis, inflação alta, bolsa em baixa, elevação da taxa de juros, oscilação do dólar, variação da taxa de desemprego, aumento do risco Brasil, ampliação a incerteza… Analisar e interpretar todas essas informações com o objetivo de montar ou mesmo balancear um portfólio de investimentos não é uma tarefa trivial.
Além do cenário econômico é fundamental levar em conta seu perfil do investidor, seu orçamento, objetivos, possibilidades financeiras, prazos e principalmente, sua tolerância a correr risco. Montar uma carteira de investimentos é, ou pelo menos deveria ser, uma decisão consciente, detalhada, mas o que vemos com uma grande frequência é são carteira montadas baseadas em dicas de influencers ou aquele “primo” que entende muito de investimentos e vai resolver o meu problema. Reduzir todo um projeto de vida, a um investimento digamos “inocente”.
A falta de experiência e de conhecimento no mercado financeiro pode fazer a pessoa tomar uma decisão de comprar um investimento por nenhum outro motivo além da esperança de que ele continue subindo para que possa vendê-lo a outra pessoa por um preço maior que o inicial. Tenha claro que isso é especular e não investir!
O volume de CPFs investindo na bolsa (ações) no Brasil, tem aumentado com consistência, mas se perguntado a essas pessoas, na maioria das vezes, não tem conhecimento ou argumentos para justificar a compra ou a sua migração entre ativos. Assim, na primeira grande oscilação negativa da bolsa, muitos migram novamente para renda fixa, na baixa, reconhecendo a perda. Essa é a forma clássica de perder dinheiro, ou seja, comprar sem um bom motivo, o que leva a vender apenas porque a ação desvalorizou.
Quando pensar “Vou comprar um ativo e espero que continue subindo”, siga esses passos:
- Pare imediatamente e não compre o ativo;
- Procure um profissional capacitado, certificado e que te atenda de maneira isenta;
Alguns investidores dizem o que pensam, mas fazem o que sentem. Ficam refém dos vieses comportamentais, sobre os quais não têm controle, e diante dessa influência, acabam por tomar decisões ligadas pelas emoções realizando operações que nem sempre são adequadas ao seu perfil ou estão alinhadas com o seu momento de vida. A pessoa fica ainda mais refém dessa influência se ficar sempre buscando boas oportunidades, dicas privilegiadas, ações quentes, hashtags. Talvez seja possível conhecer uma ou outra pessoa que conseguiu sucesso através de dicas, baseadas na esperança e muita sorte, mas lembre que para cada sortudo, muitos outros perderam seus recursos.
Uma estratégia bem-feita dos seus investimentos precisa estar alinhada aos seus valores e objetivos, também requer autoconhecimento, planejamento, pensamento analítico, paciência e principalmente que você não mude quando outras pessoas ao seu redor estiverem ganhando muito dinheiro com o investimento da moda.
É preciso saber e internalizar que a volatilidade (oscilação) é uma rotina e sempre vai acontecer. Se traçou uma estratégia de investimento para 10 anos, porque se desesperar com uma queda de seis meses? Existe uma forte correlação entre a ingenuidade e a frequência em que se monitora o portfólio, ou seja, quanto mais você fica vigiando seu dinheiro maior a chance de tomar uma atitude impulsiva.
Muitos novos investidores estão desatentos a essa recomendação e têm dificuldade em lidar com a volatilidade de suas carteiras pois tendem a ter uma visão conservadora demais, restrita a rentabilidade no curto prazo.
Um olhar profissional faz muita diferença, pois além do conhecimento técnico, o profissional não está envolvido emocionalmente e consegue oferecer um conselho isento. Nós da K1 estamos prontos para entender seu momento e traçar as rotas necessárias para você alcançar os seus objetivos.