Uma das primeiras perguntas que gostamos de fazer para as famílias que atendemos ao começar um planejamento financeiro é – Até que idade você acredita que vai viver?
A maioria das pessoas fica com cara de paisagem no primeiro momento, pois dificilmente recebeu essa pergunta tão diretamente de outra pessoa.
Mas depois do choque inicial, começa a etapa de reflexão sobre um tema muito importante, porém sobre o qual pensamos muito pouco, ou seja, a nossa longevidade.
Vivemos tempos de cultura aos cuidados pessoais, de aumento de preocupação com a saúde, com exercícios físicos, hábitos de alimentação saudáveis e tudo isso é altamente positivo! A consequência inevitável das pessoas que procuram adotar estes bons hábitos será viver mais e melhor.
Em contrapartida é muito comum observar as pessoas muito focadas no curto prazo, no prazer imediato, no viver agora, e o futuro a Deus pertence. A cultura do carpe diem (aproveite o hoje) é amplamente permeada na nossa sociedade, o que de alguma maneira faz sentido, porém a vida se baseia numa eterna busca do equilíbrio e se a pessoa focar demais no viver hoje ela corre um risco muito grande de se ver numa situação desconfortável no futuro.
Compensação através de transgressões financeiras
Ao tomar uma decisão de consumo, normalmente somos levados pela emoção, mas tentamos usar a razão para justificar essas pequenas transgressões financeiras (e muitas vezes não tão pequenas assim). Quem nunca fez uma compra por impulso da qual se arrependeu, mas tentou se convencer dos “grandes benefícios daquela compra”, embora no fundo saibamos que aquele bem nem era tão necessário assim. E assim muitas famílias vão vivendo, apoiadas no senso comum de que a vida é cara assim mesmo; tenho que viver agora pois não sei se estarei vivo amanhã.
Porém você já parou para pensar quantas pessoas a sua volta de fato partiram dessa para melhor mais cedo do que deveriam? E quantas viveram sua vida normalmente? O que queremos dizer ao longo dessa reflexão é que por mais que você receba muitos estímulos para esquecer o amanhã e focar no agora, a realidade é que a probabilidade de você viver muito é bem maior do que de viver pouco.
Estágios da vida financeira
Portanto se chegamos à conclusão de que aquele senso comum de que “a vida é curta” não passa de balela, temos automaticamente que nos preocupar com o futuro e na opinião desse autor a vida não só não é curta, como na verdade ela é longa, MUITO LONGA!
Em termos de Planejamento Financeiro podemos dividi-la em algumas fases:
- A primeira delas é a vida com os pais no qual recebemos educação e formação;
- A segunda fase são os primeiros estágios profissionais que podem ou não envolver sair de casa;
- A terceira fase normalmente atrelada a formação de uma família, momento no qual assumimos responsabilidades com cônjuge e filhos e passamos a pensar menos em nós e mais nos nossos dependentes;
- A quarta fase o momento de amadurecimento profissional, normalmente ligado a última etapa da vida profissional;
- E finalmente a fase de usufruto daquilo que conquistamos ao longo da vida que pode ou não estar atrelada a aposentadoria ou Independência financeira.
A importância de um bom planejamento financeiro
Um bom Planejamento Financeiro envolve justamente o processo de ter uma conversa franca no qual convidamos seu EU DO FUTURO para sentar-se à mesa com seu EU DO PRESENTE e um dos nossos papéis como planejadores é justamente atuar como intermediário nessa conversa, pois o mais comum é encontrar pessoas que estão pensando muito mais no presente, seja por desejos de consumo, atitudes perdulárias, falta de educação financeira ou mesmo o mais sincero desconhecimento do tamanho do desafio que é alcançar a independência financeira sem depender do Governo com suporte.
Portanto introduzimos aqui o conceito de CAPITAL HUMANO, que não está no nome da nossa empresa à toa, ou seja, é a partir dele, dessa capacidade de geração de riqueza que alcançaremos nossos sonhos, objetivos e a tão sonhada Independência Financeira:
O gráfico acima mostra claramente que ele é decrescente pois começamos a vida com muita disposição e energia para trabalhar e conquistar, mas por mais saudável que seja seu estilo de vida o nível de energia decai com o tempo.
Aí entra em cena o segundo conceito: CAPITAL FINANCEIRO. Ele resume uma obrigação de todos aqueles que são auto responsáveis por seu futuro, ou seja, que não delegam para o Estado, ou para possíveis heranças a serem recebidas, por exemplo, seu sucesso financeiro individual ou familiar. Essa linha deveria ser crescente ao longo do tempo de tal maneira que ela sirva de suporte quando o capital humano não for suficiente para manter o padrão de vida desejado.
Por fim, consideramos como RIQUEZA TOTAL o somatório dos dois capitais, o humano que decai com o tempo e o financeiro que deveria substituí-lo:
Portanto se quiser ter uma conversa honesta e direta sobre seu atual momento, futuro próximo e futuro mais distante, temos todo prazer de convidá-lo e seu EU FUTURO a fazer uma reunião com um de nossos planejadores financeiros. Nosso trabalho é facilitar a conquista de suas metas através de nosso conhecimento técnico e humano!